Capture

Investigadores da Estacão de Biologia Marítima da Inhaca (EBMI) irão beneficiar, ainda este ano, de mais um laboratório apetrechado de equipamentos modernos para a realização das suas pesquisas.

Para o efeito, a Faculdade de Ciências procedeu, no dia (31/08), ao lançamento da primeira pedra para a construção desta infraestrutura. A construção do laboratório está orçada em cerca de seis milhões de meticais, financiada pela Agência Italiana de Cooperação para o Desenvolvimento (AICS), tendo a duração de 180 dias.

Prof. Doutor Daúd Jamal, o objectivo de construir este empreendimento enquadra-se no Plano Estratégico da UEM 2018 – 2028, concernente à transformação em Universidade de Investigação. “Com este laboratório, a Estacão de Biologia Marítima ganha outras facilidades e potencialidades na realização dos seus trabalhos de investigação não só em Moçambique, mas também a nível regional e mundial. Como sabem, a Inhaca ainda ocupa espaço de renome internacional, pois é bastante conhecida pelo seu enquadramento geográfico e centauro da biodiversidade”, disse.

Acrescentou que o laboratório poderá responder às necessidades e exigências dos pesquisadores nacionais e estrangeiros que frequentemente escalam a Universidade Eduardo Mondlane para a realização dos seus trabalhos de investigação e extensão. “Precisamos de laboratórios de primeira linha para fazermos pesquisas que ocupam espaço ou posição internacional merecida pela UEM, como a maior e melhor universidade de Moçambique”, destacou.

Por seu turno, o representante da Agência Italiana de Cooperação para o Desenvolvimento, Paolo Misté, disse que o objectivo central da sua instituição é garantir a conservação da biodiversidade, apoiando a pesquisa ambiental, sendo a construção do laboratório o exemplo de ajuda.

O Vereador de KaNyaka, dr. Roberto Chitsondzo, afirmou que a área de biologia marinha sempre foi referência nesta ilha, dai que recomenda o desenvolvimento de mais pesquisas cientificas que possam atrair ainda mais turistas. “Por vezes, perdemos noção da importância que a Estacão tem para o país e o mundo em geral. Continuem a trabalhar para preservar a natureza da nossa ilha e estamos abertos para qualquer ajuda e acompanhar o vosso trabalho”, apelou.

O Laboratório da Estacão de Biologia Marinha da Inhaca estará subdividido em duas partes, uma direccionada ao tratamento do material húmido e, outra, seco, contendo, igualmente, uma varanda exterior, de onde os pesquisadores poderão fazer a lavagem das amostras colhidas no terreno.

 

Fonte: Jornal da comunidade, Edicao 278 - UEM